O salmo dessa semana fala sobre o reconhecimento de nossos pecados.
Selecionamos o Salmo 38 para que possamos orar para alcançar a libertação, preservando nossa paz interior.
Devemos reconhecer os motivos que nos levam à pobreza de espírito, admitindo nossos erros e lembrar que entristecemos Deus com nossas falhas.
De que adiantaria a grandeza do perdão divino se não fossemos capazes de identificar nossas falhas?
Por isso, façamos um momento de reflexão para que possamos confessar nossos pecados e aprender com nossos erros, acreditando e confiando na misericórdia do nosso Senhor.
Salmo 38: 1-22
1. ó Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
2. Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e sobre mim a tua mão pesou.
3. Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado.
4. Pois já as minhas iniquidades submergem a minha cabeça; como carga pesada excedem as minhas forças.
5. As minhas chagas se tornam fétidas e purulentas, por causa da minha loucura.
6. Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando o dia todo.
7. Pois os meus lombos estão cheios de ardor, e não há coisa sã na minha carne.
8. Estou gasto e muito esmagado; dou rugidos por causa do desassossego do meu coração.
9. Senhor, diante de ti está todo o meu desejo, e o meu suspirar não te é oculto.
10. O meu coração está agitado; a minha força me falta; quanto à luz dos meus olhos, até essa me deixou.
11. Os meus amigos e os meus companheiros afastaram-se da minha chaga; e os meus parentes se põem à distância.
12. Também os que buscam a minha vida me armam laços, e os que procuram o meu mal dizem coisas perniciosas,
13. Mas eu, como um surdo, não ouço; e sou qual um mudo que não abre a boca.
14. Assim eu sou como homem que não ouve, e em cuja boca há com que replicar.
15. Mas por ti, Senhor, espero; tu, Senhor meu Deus, responderás.
16. Rogo, pois: Ouve-me, para que eles não se regozijem sobre mim e não se engrandeçam contra mim quando resvala o meu pé.
17. Pois estou prestes a tropeçar; a minha dor está sempre comigo.
18. Confesso a minha iniquidade; entristeço-me por causa do meu pecado.
19. Mas os meus inimigos são cheios de vida e são fortes, e muitos são os que sem causa me odeiam.
20. Os que tornam o mal pelo bem são meus adversários, porque eu sigo o que é bom.
21. Não me desampares, ó Senhor; Deus meu, não te alongues de mim.
22. Apressa-te em meu auxílio, Senhor, minha salvação.